SALESóPOLIS, SP — Florianópolis, capital de Santa Catarina, enfrenta sérios transtornos no transporte público devido à greve dos motoristas de ônibus. A paralisação afetou milhares de pessoas, que precisaram de alternativas rápidas para manter seus deslocamentos diários.

(Foto: I.A/Sora)
Para solucionar o problema com o transporte público, a prefeitura de Florianópolis adotou uma medida emergencial: 60 vans estão sendo usadas para suprir a falta de ônibus, garantindo a mobilidade urbana.
Vans substituem ônibus na greve de Florianópolis
O transporte coletivo de Florianópolis foi severamente prejudicado pela greve que paralisou os motoristas de ônibus nesta quinta-feira (12). Como solução imediata, a prefeitura decidiu utilizar vans para minimizar os impactos na rotina da população.
Essa alternativa, já utilizada em outras cidades brasileiras em situações semelhantes, tem como objetivo reduzir a aglomeração e permitir que as pessoas cheguem aos seus destinos com o mínimo de transtornos.
De acordo com informações do G1, a medida foi tomada com urgência, já que o transporte público usando os ônibus amanheceu com cerca de 50% das operações paralisadas nesta quinta-feira (13).
As vans foram distribuídas em pontos estratégicos da cidade, priorizando as áreas mais afetadas pela falta de ônibus. No entanto, a operação dos ônibus já estava sendo normalizada ao longo do dia.
Como funciona a alternativa de transporte público em Florianópolis?
As vans operam em horários fixos e cobram entre R$ 15 e R$ 20 com o transporte coletivo regular. Elas percorrem as principais rotas da cidade, oferecendo capacidade suficiente para atender a população.
A prefeitura orienta que os cidadãos usem os pontos de embarque e desembarque para garantir o fluxo contínuo de ageiros.
Greve dos motoristas de ônibus
A greve dos motoristas de ônibus em Florianópolis é resultado de um ime entre os trabalhadores e as empresas responsáveis pelo transporte público. O aumento no custo das tarifas e as condições de trabalho dos motoristas são pontos centrais da negociação.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) os trabalhadores pedem por:
- Reajuste salarial de 6%, acima do índice do INPC no período, que foi de 5,32%. As empresas já incorporaram o índice de INPC aos salários, ainda que o acordo não tenha sido fechado;
- Aumento de 10% no vale-alimentação, que chegará a R$ 1.258,00 mensais, representando um reajuste de 88% acima do índice de inflação;
- Aumento de 8% na gratificação por dirigir e cobrar, representando 50% acima da inflação do período.